quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

A quem interessa a guerra das sacolas plásticas?


Qualquer que seja o resultado, com certeza a natureza será a menos beneficiada.
Quando perguntamos aos supermercados, sua resposta é uníssona: “queremos melhorar o meio ambiente”.
Mas e o destino dos trabalhadores que fabricam tais sacolinhas?
Vão fabricar mais sacos de lixo!
Explicado, então a questão é apenas econômica, o mercado deixa de distribuir a sacola, mas o lixo continuará contendo o mesmo plástico.
Podemos concluir então que os supermercados não estão preocupados com o planeta e sim em faturar mais vendendo sacolas e economizando a gratuidade das mesmas.
E as ONGs que vivem nas mídias querendo acabar com as sacolas?
Parece que só estão aproveitando a publicidade gratuita, nada mais.
As organizações encabeçadas pela OSCIP ADV, a qual eu estou incumbido de representar, ainda não fechou questão sobre esse assunto. Faltam muitas respostas:
Pergunta 1 - Haverá desemprego?
Sim, porque não podemos pensar em melhorar uma coisa em detrimento de outra, afinal o ser humano é o foco principal, o planeta é a sua casa. Quando queremos um mundo melhor a ideia é beneficiar e perpetuar seu morador. De que adianta uma casa chique com o morador passando fome?
Pergunta 2 – Sacola gratuita polui, porque sacola comprada não polui?
Alguns mercados estão oferecendo as mesmas sacolas em versão paga, dizendo que estas são de material oxi-biodegradável, ou seja, a mesma que já está em uso há vários anos.
Eu penso que a solução é ir substituindo gradativamente as sacolas descartáveis por modelos de uso continuado, mas o que precisa mesmo é educar o povo.
Alguns itens necessários dependem de cultura:
Reduzir o consumo, comprando apenas aquilo indispensável: nada de aproveitar ofertas; deixe de comprar muita comida para aproveitar o preço, pois se estraga rapidamente.
Não fabricar lixo: dar o destino correto para o que não precisar mais; lixo não existe na natureza, nós o fabricamos.
Preparar comida em pequenas porções, ou congelar em porções separadas e quando se servir, colocar no prato apenas a quantidade que será consumida, nunca se deve deixar restos.
Aproveite as sobras de comida com inteligência, o arroz pode se tornar bolinho ou risoto, os talos de verduras fazem sopas. Porções de carne ou frango se tornam strogonoff.
Se houver resto de comida eventual, não jogar no lixo e sim no banheiro e dar a descarga, pois a comida temperada jogada ao lixo polui muito mais a natureza, atrai os roedores e insetos; e ao impregnar, impede o reuso de papel e papelão.  
O óleo de cozinha é uma questão à parte, devem ser armazenados e seguir para locais apropriados.
Ossos também são problemáticos, dá muito trabalho para descarte, uma das possibilidades é secá-los colocando-os em recipientes fechados ao sol até que se torne quebradiço, depois transformá-los em pó e servir de adubo para plantas.
De qualquer maneira sempre haverá um pequeno resíduo que precisa ser descartado e a pessoa deve ter a sabedoria e o prévio conhecimento para poluir o menos possível. Independente de a sacola ter sido comprada ou recebida “gratuitamente”.  

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