sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

O amor


Numa sala de aula havia várias crianças. Quando uma delas perguntou à professora:

- Professora, a senhora pode explicar o que é o amor?

A professora sentiu que a criança merecia uma resposta à altura da pergunta inteligente que fizera. Como já estava na hora do recreio, pediu para que cada aluno desse uma volta pelo pátio da escola e que trouxesse o que mais despertasse nele o sentimento de amor.

As crianças saíram apressadas e ao voltarem sua professora disse:

- Quero que cada um mostre o que trouxe consigo.
A primeira criança disse:
- Eu trouxe esta flor, não é linda?
A segunda criança falou:
- Eu trouxe esta borboleta. Veja o colorido de suas asas, vou colocá-la em minha coleção.
A terceira criança completou:
- Eu trouxe este filhote de passarinho. Ele havia caído do ninho junto com outro irmão. Não é uma gracinha?
E assim as crianças foram se colocando. Terminada a exposição, a professora notou que havia uma criança que tinha ficado quieta o tempo todo.
Ela estava vermelha de vergonha, pois nada havia trazido. A professora se dirigiu a ela e perguntou:
- Meu bem, porque você nada trouxe?
E a criança timidamente respondeu:
- Desculpe professora. Vi a flor e senti o seu perfume, pensei em arrancá-la, mas preferi deixá-la para que seu perfume exalasse por mais tempo. Vi também a borboleta, leve, colorida! Ela parecia tão feliz que não tive coragem de aprisioná-la. Vi também o passarinho caído entre as folhas, mas ao subir na árvore notei o olhar triste de sua mãe e preferi devolvê-lo ao ninho. Portanto professora, trago comigo o perfume da flor, a sensação de liberdade da borboleta e a gratidão que senti nos olhos da mãe do passarinho.
Como posso mostrar o que trouxe?
A professora agradeceu a criança e lhe deu nota máxima, pois ela fora a única que percebera que só podemos trazer o amor no coração e não em nada físico.

Nós, seres humanos não devemos ser como aquelas crianças a pensar o quanto temos que levar vantagem em tudo, não se importando com a dor que ou a quem causamos, seja nos negócios, no supermercado, com um vizinho, no trânsito, ou quando buscamos sempre a nota máxima da esperteza e das frases mesquinhas: "EU FIZ, EU ACONTECI, EU, EU, EU...”

Mude o seu modo de pensar, troque o EU por NÓS; cuide melhor da natureza; multiplique as boas ideias e não dê maus exemplos para ninguém. Faça a sua parte e algo mudará!   

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